Você já parou para pensar...

na quantidade de propagandas e notícias que utilizam a imagem da criança? São inúmeros outdoors, revistas, propagandas de TV dos mais variados produtos e empresas que optam por divulgar as suas marcas e suas ideias trazendo como protagonista a criança. Pensando nessas e em outras questões é que resolvemos criar este blog, com o objetivo de compartilhar informações, ideias e curiosidades surgidas na Pesquisa "A criança na mídia nossa de cada dia: um estudo sobre consumo, publicidade e cultura infantil".

quarta-feira, 14 de março de 2012

Especialistas dão orientações sobre quando inscrever bebês em aulas de natação

O ministério da Saúde da Bélgica passou a desaconselhar que crianças com menos de um ano façam natação, visto que sua imaturidade pulmonar os deixaria mais expostos aos micro-organismos que podem existir, principalmente, em piscinas cobertas e aquecidas, aumentando o risco de infecções. A partir desta idade, porém, o país recomenda o esporte inclusive para crianças asmáticas.
Em abril de 2001, a pasta pediu a um grupo de especialistas que fizesse uma análise dos riscos de asma derivados do cloro das piscinas. A conclusão do comitê foi de que a natação tem mais benefícios do que riscos, desde que feita depois que o bebê completa um ano.
Em nota à imprensa, o Conselho Superior de Saúde da Bélgica afirmou que os bebês com poucos meses de vida não obtêm benefícios reais da natação, uma atividade que se tornou comum a partir dos anos 1960, com o intuito de familiarizar o bebê com o meio aquático e melhorar sua coordenação. Segundo o jornal belga “Le Soir”, cerca de 15% das crianças belgas pratica o esporte antes de completar 1 ano.


Entre as infecções que os micro-organismos poderiam causar em crianças muito pequenas, estão as dermatites, especialmente naqueles que já têm a pele sensível, e as otites. O texto diz ainda que as inspeções sanitárias em academias e clubes privados não ocorrem em número suficiente para garantir o controle total das condições da água e do ar. Além disso, as crianças não adquirem plenamente suas capacidades de coordenação até os 3 ou 4 anos, o que leva à conclusão de que “os benefícios físicos e psicológicos (oferecidos pela natação a recém-nascidos), como o convívio com seus pais (já que, na maioria das academias, os pais entram na piscina com o bebê), também podem ser obtidos em outras atividades, como dar um banho na criança na banheira, em casa”.
O mesmo documento diz que, depois de 1 ano de idade, a natação está liberada, mesmo para os que sofrem de asma, porque “não há qualquer evidência de que os centros esportivos sejam fonte de asma ou outras infecções”.
Os especialistas belgas fizeram ainda uma série de recomendações básicas para evitar qualquer problema com os pequenos nadadores. Entre eles, evitar que engulam água, dar-lhes banho com sabão antes e depois da aula (o que vale também para os pais que entram na piscina com os filhos) e não levá-los à natação caso estejam com diarreia.
No Brasil, não há ainda trabalhos atestando os benefícios ou malefícios da natação para crianças de poucos meses de vida. Mas os pediatras recomendam alguns cuidados básicos.
— Se a mãe optar pela natação, que escolha uma piscina mais salinizada e num lugar em que os profissionais sejam rigorosos, e peçam atestados tanto das crianças quanto do responsável que for entrar na piscina com ela — diz a pediatra Kátia Jerman. — Mas que os responsáveis não achem que ela vai aprender a nadar nesta idade: nesta fase, a piscina é mais um lugar de brincadeiras, de relacionamento com os pais ou cuidadores, o que pode ser obtido também de outras formas, até em casa, e não necessariamente numa aula de natação.
Se os pais preferirem levar o bebê a um clube, recomenda a médica, o ideal é que levem também a piscininha dele. De qualquer forma, ela lembra que o risco de infecção está ligado ao estado geral da criança.
— As crianças até os 6 meses têm os anticorpos maternos e, se a mãe continua amamentando depois, ela está mais protegida de infecções— diz Katia. — Em todo caso, se a criança estiver doente, não se deve levá-la para a natação. E uma criança que costuma ficar resfriada não deve fazer esta atividade.

fonte Agência O Globo

terça-feira, 13 de março de 2012

Depressão na gravidez pode gerar bebês com problemas de crescimento

Exposição a antidepressivos pode afetar crescimento da cabeça e prejudicar o cérebro

Bebês nascidos de mães com depressão podem ter um crescimento lento, segundo uma pesquisa publicada na edição desta semana no periódico Archives of General Psychiatry. O estudo, conduzido no Hospital Erasmus MC – Sofia, na Holanda, ainda sugere que grávidas que tomam antidepressivos, e que portanto apresentam menos sintomas depressivos, aumentam o risco de o filho ter problemas de desenvolvimento cerebral.


As mulheres sofrem muitas variações de humor durante a gravidez, como stress, confusão, medo, tristeza e inclusive depressão. De acordo com a pesquisa, anteriormente acreditava-se que o uso de medicamentos antidepressivos por gestantes era seguro, mas os autores do novo estudo sugerem que isso pode ser questionável. Eles observaram que mulheres que tomam esses remédios, embora apresentem menos sintomas de depressão, aumentam o risco de seus bebês apresentaram crescimento da cabeça mais lento do que o normal, podendo prejudicar o desenvolvimento do cérebro. "Esses medicamentos podem atravessar a placenta e perturbar o equilíbrio da serotonina, um neurotransmissor importante para o crescimento do cérebro em desenvolvimento. Estudos anteriores feitos em animais já haviam demonstrado que essa perturbação pode provocar um efeito adverso sobre o desenvolvimento cerebral", afirma Hanan Marroun, que coordenou o estudo.
A pesquisa — Para chegar a essa conclusão, a equipe de Marroun avaliou 7.696 mulheres: 91,3% apresentavam pouco ou nenhum sintoma depressivo; 7,4% tinham sintomas depressivos clinicamente relevantes; e 1,3% fazia uso de antidepressivos. A cada três meses, as grávidas respondiam a um questionário e os médicos analisavam os bebês por meio de ultrassom.
Os resultados mostraram que as mulheres que não apresentavam sintomas de depressão tiveram os bebês que cresceram, tanto no corpo quanto na cabeça, mais rapidamente do que os filhos de mães com depressão. Além disso, os bebês das grávidas que faziam uso de antidepressivos eram os que tinham o crescimento da cabeça mais lento, embora o corpo e desenvolvesse em níveis normais. Segundo os pesquisadores, o lento crescimento da cabeça de um feto pode acarretar o lento desenvolvimento cerebral.
"O feto tem um mecanismo que assegura que o desenvolvimento cerebral não seja interrompido em condições adversas. Se, por exemplo, há falta de nutrição ou de oxigênio, a pele e o fígado são afetados por um lado, mas poupam o cérebro", afirma Marroun. "O fato de a exposição aos antidepressivos afetar o crescimento da cabeça e não do corpo todo significa que a substância é prejudicial especificamente ao desenvolvimento cerebral. Mais pesquisas são necessárias para que conheçamos os efeitos disso a longo prazo."

domingo, 11 de março de 2012

Polícia acha pedras de crack em fralda usada por bebê no Pará

A Polícia Militar apreendeu 62 pedras de crack que estavam escondidas dentro da fralda que estava vestida em um menino em Itupiranga, no Pará.

  A droga foi descoberta após uma denúncia anônima feita à PM de que havia um ponto de venda de drogas no bairro Piscinão, na cidade.
Os PMs chegaram ao local em um carro descaracterizado e abordaram usuários que compravam a droga em uma casa de madeira.

Após cerca de 30 minutos de buscas no local e sem localizar a droga os policiais descobriram a droga dentro da fralda do bebê, que estava no colo de uma mulher, mãe da criança.

Cinco pessoas foram presas na ação, entre elas a mulher. Também foram apreendidos objetos trocados pela droga, como celulares, relógios, aparelhos de DVDs, dentre outros.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Mais de 5 mi de alunos serão orientados sobre obesidade

Profissionais de Saúde e da Educação vão avaliar e orientar estudantes de 5 a 19 anos em 22 mil escolas públicas do país durante a 1ª edição da Semana de Mobilização Saúde na Escola, que começa nesta segunda-feira (5) e vai até a próxima sexta-feira (9).

Mais de 5 milhões de alunos com idade entre 5 e 19 anos que frequentam escolas públicas em todo país terão uma programação diferenciada de hoje (5) até a próxima sexta-feira (9). Os ministérios da Saúde e da Educação realizam a primeira edição da Semana de Mobilização Saúde na Escola, que tem como tema a obesidade em crianças e adolescentes. Profissionais que fazem parte da Estratégia Saúde da Família, coordenada pelo Ministério da Saúde, farão avaliações nutricionais em estudantes de mais de 22 mil escolas públicas em 1.938 municípios que aderiram à iniciativa de mobilização. Também estão previstas atividades e palestras envolvendo a comunidade escolar (alunos, profissionais e funcionários) e visitas das famílias dos estudantes a Unidades Básicas de Saúde localizadas próximo às escolas.
A Semana de Mobilização Saúde na Escola acontecerá todos os anos e foi instituída por portaria publicada no Diário Oficial da União. Neste ano, o tema de trabalho prioritário da Semana será Prevenção da obesidade na infância e na adolescência. Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizada entre 2008/2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada três crianças com idade entre 5 e 9 anos estão com peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Entre os jovens de 10 a 19 anos, 1 em cada 5 apresentam excesso de peso. O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha alerta que é preciso intervir o mais rápido possível nessa realidade. “Queremos discutir como a escola pode ajudar na construção de hábitos mais saudáveis. Acreditamos que uma criança e um adolescente bem orientados influenciam os pais, dentro de casa. Temos que agir agora”, enfatizou.
A adesão à Semana é voluntária e é uma das ações previstas no Programa Saúde na Escola, desenvolvido pelos Ministérios da Saúde e Educação desde 2007 e que foi integrado ao Programa Brasil sem Miséria. “Nosso foco prioritário são as escolas dos bairros mais pobres das grandes cidades, com foco especial no Brasil Sem Miséria”, afirma o Ministro da Saúde.
 
AÇÕES - O lançamento da Semana de Mobilização Saúde na Escola aconteceu, nesta segunda-feira, na Escola Municipal Oswaldo Cruz, em Belo Horizonte (MG). Uma das ações que será realizada durante a semana é avaliação nutricional dos estudantes, quando os profissionais das equipes do Programa Saúde da Família vão pesar e medir os alunos e calcular o Índice de Massa Corpórea (IMC). Além de orientações nutricionais, os profissionais encaminharão os estudantes que estiverem com excesso de peso para as Unidades Básicas de Saúde. “Sabemos que é mais fácil tratar a obesidade nas crianças e adolescentes, por isso a intervenção nessa fase é extremamente importante para que essas crianças se tornem adultos saudáveis”, afirma o secretário de atenção à saúde, Helvécio Magalhães. As famílias também visitarão as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para conhecerem os serviços ofertados. As UBSs são capazes de resolver até 80% dos problemas de saúde das pessoas daquele território que ela é responsável, desafogando dessa maneira os hospitais de referência da região.
INVESTIMENTO - O Ministério da Saúde autorizou, em dezembro de 2011, o repasse de R$ 118,9 milhões referente aos 2.495 municípios que aderiram ao Programa Saúde na Escola e se comprometeram a implementar metas e ações de promoção, prevenção, educação e avaliação das condições de saúde das crianças e adolescentes nas escolas. Os municípios já receberam 70% do valor acertado para implementar as ações. Os 30% restantes serão pagos após prestação de contas das ações em desenvolvimento. Já os municípios (1.938) que aderiram à Semana de Mobilização Saúde na Escola vão receber um incentivo extra de R$ 558,00 por equipe de saúde da família envolvidas na ação.