Você já parou para pensar...

na quantidade de propagandas e notícias que utilizam a imagem da criança? São inúmeros outdoors, revistas, propagandas de TV dos mais variados produtos e empresas que optam por divulgar as suas marcas e suas ideias trazendo como protagonista a criança. Pensando nessas e em outras questões é que resolvemos criar este blog, com o objetivo de compartilhar informações, ideias e curiosidades surgidas na Pesquisa "A criança na mídia nossa de cada dia: um estudo sobre consumo, publicidade e cultura infantil".

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Brincando de Trabalhar

A estilista da Milly, Michelle Smith, tem uma assistente poderosa ao seu lado. O nome desta figura tão importante na vida de Michelle é Sophia Oshrin, sua filha de cinco anos. A garotinha, apesar da pouca idade, já expressa opiniões sobre moda e bastidores de desfiles. Em uma entrevista divulgada no Fashionista.com, tendo sua mãe como repórter, ela se mostrou empolgada para aparecer no final do desfile, e como seria essa sua participação, contou qual roupa gostaria de usar neste importante momento, que seria bem legal se a Cinderela e Bela Adormecida estivessem assistindo, que adora ajudar a mamãe na hora das criações e que gostaria de tomar sorvete logo após o evento.


terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Stomp dá ideia e faz surgir "Grupo Quebales" no Nordeste de Amaralina, em Salvador

Enquanto grandes atrações do axé desfilavam nos circuitos Dodô (Barra-Ondina) e Osmar (Campo Grande), o grupo do projeto social Quabales fez um arrastão percussivo junto com integrantes do elenco americano do Stomp pelas ruas do bairro do Nordeste de Amaralina, em Salvador, na tarde desta terça-feira (21). Formado por crianças da comunidade, que já foi considerada uma das mais violentas da capital baiana, o projeto nasceu há um mês com o intuito de ensinar música feita com as expressões corporais e instrumentos feitos com material reciclável, como garrafas plásticas e tunéis de lixo.

O responsável pelo projeto é Marivaldo Santos, ex-morador do Nordeste de Amaralina e integrante do elenco do Stomp nos Estados Unidos há 16 anos. Ele conta que conheceu o grupo através de amigos. "Moro nos Estados Unidos há 20 anos, fui levado por minha irmã, que é coreógrafa e já morava lá. Fui fazer composições para as coreografias dela. Depois de um tempo, fui apresentado ao Stomp por amigos e fui fazer uma audição. Foi assim que entrei no grupo", afirma.



Hoje Marivaldo vem a Salvador duas vezes por ano. Com a criação do Quabales, ele acredita que vai visitar mais vezes a capital baiana para manter o projeto. A mãe dele, Maria de Lourdes, mais conhecida como como "mainha da Bahia" acompanhou o arrastão ao lado do filhos Marivaldo e da coreógrafa Rosângela Silvestre. O som percussivo do Quabales chamou a atenção de moradores do bairro, que saíram de suas casas para ver a passagem do grupo. O projeto já começa a ganhar a simpatia da comunidade. "Achei o projeto ótimo, não precisa a gente sair do bairro para ver e é uma coisa boa para o bairro, para as crianças. Gostei muito", disse a empregada doméstica Maria das Graças Vieira, 54 anos, que viu a passagem do arrastão percussivo ao lado do marido.
O morador Elias Lima também foi para a rua ver o Quabales passar. O grupo fez o trajeto do final de linha do Nordeste de Amaralina até a ladeira do quartel do exército em Amaralina. "O projeto é muito interessante, despertou a música nas crianças. Pode ser uma semente plantada aqui na comunidade, daí [do Quabales] podem sair grandes músicos do Nordeste de Amaralina e de toda Bahia, como é Marivaldo [criador do projeto]", disse.

O idealizador da ação, o músico Marivaldo Santos, relembra que começou a ter contato com a música ainda criança no bairro onde foi criado. "Conheci a música com seis anos, através dos meus pais que coordenavam uma escola de samba aqui no bairro. Não me vejo fazer outra coisa, que não música ... Até tentei ser oficce boy, mecânico, padeiro, mas não deu né?", brinca.



A ideia de Marivaldo é que o grupo forme músicos que usam o corpo e materiais recicláveis para produzir sons. A inspiração vem do Stomp. Todos os anos no carnaval o grupo deve fazer o arrastaão percussivo pelas ruas do Nordeste de Amaralina, sempre às terça-feiras. "Essas crianças começaram a tocar há um mês e veja como já estão", orgalha-se. O grupo começa as aulas regulares em abril deste ano. O projeto é voltado, preferencialmente, para crianças a partir de 4 anos, que morem no Nordeste de Amaralina e redondezas, como Vale das Pedrinhas e Santa Cruz. Para se inscrever, os interessados devem procurar os responsáveis pelo projeto durante todo o mês de março, no endereço: Rua do Norte, nº 175, Xérox Dois irmãos, no Nordeste de Amaralina.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Estudante abre fogo e fere 5 colegas em escola nos EUA

Um estudante abriu fogo nesta segunda-feira (27) em uma escola do estado americano de Ohio, ferindo cinco colegas, e depois se rendeu, segundo a polícia local.

O incidente ocorreu na cafeteria da escola Chardon, a 56 km a leste de Cleveland, por volta das 7h30 locais (9h30 de Brasília), pouco antes do começo das aulas.

Pelo menos três alunos estão em estado crítico, segundo a TV local WKBN.
Um responsável da escola disse que o agressor é um estudante, que agia sozinho.
Os feridos foram levados a hospitais da região, disse Scott Wilson, porta-voz do escritório regional do FBI.

Alunos foram retirados da escola, que foi fechada.

 fonte G1

Dificuldades alimentares na infância merecem atenção

É importante que o cardápio dos pequenos seja bem variado e completo, mas o que fazer quando eles simplesmente se recusam a comer? A criança picky eater (seletiva) costuma rejeitar certos tipos ou grupos de alimentos, de forma persistente, como parte de um hábito inadequado e associado a outros aspectos sensoriais como o paladar, tato e sensibilidade. 
Todas as crianças, usualmente, têm algum grau de seletividade e isto pode aparecer já nos primeiros anos de vida. No início pode parecer normal, entretanto é preciso prestar atenção para definir se o problema persiste e se é intenso, pois ele pode levar à deficiência nutricional. 



Uma alternativa para combater o problema é inserir na dieta alimentos diferentes da rotina, ter bons exemplos familiares, ofertar alimentos repetidamente, e se necessário, complementos alimentares, que visam garantir a ingestão correta de macro e micronutrientes, até que a criança aprenda a se alimentar corretamente. Este complemento deve ser composto por uma fórmula equilibrada, que forneça energia, vitaminas e minerais, sem excessos e sem substituir refeições.
— Os pais devem ser persistentes ao ensinar hábitos saudáveis aos filhos. Uma sugestão é introduzir novos alimentos, tentar com que a criança prove as novas preparações e oferecê-los diversas vezes, até que o novo se torne habitual. Crianças seletivas devem ser educadas com paciência, estabelecendo-se limites para o horário de refeição e permitindo experimentações. Outra dica é cuidar da própria alimentação para que os pais sirvam como exemplo a seus filhos — ressalta Mauro Fisberg, pediatra e nutrólogo do departamento de pediatria da Universidade Federal de São Paulo. 

imposição