Um artigo denominado Exposure Limits: The underestimation of absorbed cell phone radiation, especially in children, aponta que crianças absorvem duas vezes mais a radiação de micro-ondas dos celulares do que adultos. Ele nota que o processo projetado pela indústria para avaliar a radiação de micro-ondas dos telefones pelas crianças demonstrou que elas absorvem duas vezes mais a radiação do celular em suas cabeças, e até o triplo no hipocampo e no hipotálamo, há uma maior absorção em seus olhos, e até 10 vezes mais em sua medula óssea, em comparação com os adultos. Além disso, o estudo relata que os aparelhos, comumente carregados nos bolsos junto ao corpo, excedem os níveis de exposição recomendados pelas diretrizes da Comissão Federal de Comunicações.
Os autores do artigo incluem três membros do Environmental Health Trust: Devra Davis, Lloyd Morgan e Ronald B. Heberman. Esse artigo teve contribuição de um brasileiro, Álvaro Augusto de Salles, do departamento de engenharia elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
O processo atual baseia-se em um homem alto cujos 40 tecidos cerebrais são considerados como exatamente iguais. Um sistema muito melhor apoia-se em modelos baseados anatomicamente de pessoas de várias idades, incluindo as mulheres grávidas, que pode determinar a radiação absorvida em todos os tipos de tecido e que pode ser responsável pela maior absorção nas crianças. Assim, os celulares podem ser certificados levando-se em consideração os usuários mais vulneráveis - as crianças - de acordo com a abordagem "tão baixa quanto razoavelmente possível" (ALARA) levada em padrões de situações para o uso de aparelhos radiológicos.
Postado por Marina
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